Termo mais comumente utilizado nos primórdios da internet discada no Brasil — lá pelos anos 1990 —, o provedor de internet era a empresa que intermediava a ligação entre o modem do computador de sua casa ou empresa e a conexão de rede.
Com a chegada da banda larga, os provedores passaram a ser cada vez mais distribuídos por empresas especializadas que oferecem conexões via rádio, satélite, cabo ou fibra, exercendo essa função de levar a internet aos clientes.
Com a modernização tecnológica, os provedores de internet passaram a diversificar seus serviços e oferecer opções como hospedagem de sites, e-mail, ferramentas de busca, armazenamento em nuvem, etc.
Em 2013, uma nova regulamentação da Anatel extinguiu a obrigatoriedade da contratação de provedores para as conexões discadas. Com isso, as operadoras de telefonia também passam a ser responsáveis pelo papel de provedores de conteúdo no caso de conexões discadas.
Como funciona um provedor de internet?
Para ter acesso à conexão, o provedor de internet se conecta às redes locais por meio dos protocolos TCP/IP, uma tecnologia de envio e recebimento de dados que trabalha com base nos endereços de cada computador em uma rede.
O provedor de serviços recebe os dados originados em servidores de acesso e os distribui para os usuários finais, de acordo com os planos e serviços contratados. São inúmeros os processos envolvidos no funcionamento de um provedor de internet e esse é o básico de seu funcionamento, bastante complexo e pouco conhecido para a maioria dos usuários comuns.
Qual a diferença entre provedor e servidor de internet?
Os servidores de internet são simplesmente os dispositivos físicos que vão controlar esse acesso, filtrando as informações recebidas e enviadas.
É por meio dos servidores que as empresas controlam o acesso e monitoram a utilização da internet em locais como empresas e escritórios podendo, inclusive, bloquear ou restringir o acesso a determinados sites, monitorar mensagens, visualizar histórico de navegação etc.
Existem vários benefícios em ter servidores próprios de internet na sua empresa ou no seu negócio, seja ele qual for.
Como escolher provedores de alto desempenho
Escolher equipamentos para provedores de internet é uma tarefa que envolve pesquisa e identificação das ferramentas que melhor se adaptam às necessidades específicas do seu provedor, seja pequeno, médio ou grande.
São constantes os lançamentos de tendências que se ligam a esse mercado, como a implantação da tecnologia 5G, o avanço dos dispositivos de Internet das Coisas (IoT), o intenso compartilhamento de áudio e vídeo e o consumo crescente de aplicativos para diferentes finalidades. Isso tudo exige internet de boa qualidade. Não à toa, entre 2020 e 2021, o crescimento dos serviços de banda larga foi de 12%.
Pequenos e médios provedores
Ainda há inúmeras oportunidades longe da atuação das grandes operadoras. A fibra óptica é predominante no mercado, mas a internet a rádio ainda é bastante importante a depender da região.
Por exemplo, municípios afastados dos grandes centros urbanos, ou até mesmo centros urbanos com infraestrutura que dificulta a instalação dos dutos da fibra, como algumas cidades do interior, são excelentes polos para o investimento na tecnologia via rádio.
Em áreas rurais, em vez de levar fibra até lá, o rádio é muito mais fácil e econômico, sendo visto como uma extensão da fibra óptica, atendendo a regiões que estão fora da cobertura das redes cabeadas.
Na prática, a tecnologia via rádio convive com as demais tecnologias para provedores de internet. Os rádios wireless têm como benefícios um custo baixo nos equipamentos de rede e agilidade na ativação de clientes, contribuindo para que o retorno sobre o investimento ocorra em poucos meses. Assim, os provedores de internet conseguem atender novos clientes e expandir a rede por novas regiões em menos tempo.
Somado a isso, a manutenção de uma rede wireless é muito menor em comparação com tecnologias cabeadas. Esses fatores fazem com que o custo-benefício seja a principal motivação para uso da tecnologia sem fio.
Seja fibra ou rádio, os provedores de internet devem prestar atenção em áreas que ainda carecem de conexão e não são prioridade para os grandes provedores, que geralmente procuram maior densidade. Ou seja, suas redes buscam atender o maior número de usuários no mínimo espaço possível.
Principais tendências tecnológicas para 2023
O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anunciou as 10 principais tendências tecnológicas que as organizações poderão explorar em 2023.Garantir uma boa conexão de internet é fundamental para desfrutar de tudo que o novo mercado tem a oferecer
Sustentabilidade – A sustentabilidade influencia todas as tendências tecnológicas estratégicas para 2023. Em uma pesquisa recente do Gartner, os CEOs relataram que as mudanças ambientais e sociais são agora uma das três principais prioridades para os investidores, depois de lucro e receita. Isso significa que os executivos devem investir mais em soluções inovadoras projetadas para atender à demanda ESG visando cumprir as metas.
Para fazer isso, as instituições precisam de uma nova estrutura que aumente a eficiência energética e de materiais dos serviços de TI, permita a sustentabilidade empresarial por meio de recursos como rastreabilidade, análise, energia renovável e Inteligência Artificial, além de implementar recursos de TI para ajudar os clientes a atingir seus objetivos.
Metaverso – O Gartner define metaverso como um espaço compartilhado virtual 3D coletivo, criado pela convergência de realidade física e digital virtualmente aprimorada. Além disso, é persistente, proporcionando experiências imersivas aprimoradas. O Gartner espera que um metaverso completo seja independente de qualquer dispositivo e que ele não será de propriedade de um único fornecedor.
Segundo os analistas, o metaverso terá uma economia virtual própria, habilitada por moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs). Até 2027, a análise prevê que mais de 40% das grandes instituições em todo o mundo usarão uma combinação de Web3, Nuvem, Realidade Aumentada (RA) e Gêmeos Digitais em projetos baseados em metaversos destinados a aumentar a receita.
Superapps – Um superapp combina os recursos de um aplicativo, uma plataforma e um ecossistema em um único software. Ele não apenas possui seu próprio conjunto de funcionalidades, mas também fornece um ambiente ideal para terceiros desenvolverem e publicarem seus próprios miniaplicativos. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários superapps.
“Embora a maioria dos exemplos de superapp sejam de aplicações móveis, o conceito também pode ser aplicado a aplicativos para desktop, como o Microsoft Teams e o Slack, com a chave sendo que um superapp pode consolidar e substituir vários recursos para uso de clientes ou funcionários”, fala Karamouzis.
Inteligência Artificial Adaptável – Os sistemas de Inteligência Artificial Adaptáveis visam treinar continuamente os modelos e a aprender em ambientes de tempo de execução e desenvolvimento com base em novos dados para se adaptar rapidamente às mudanças nas circunstâncias do mundo real que não estavam previstas ou disponíveis durante o desenvolvimento inicial.
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Fonte: Idinheiro, Uol, Intelbras, Mercado e Consumo